Responsável pela contratação de dois painéis gigantes em Porto Alegre que associavam esquerda a PCC, a empresária Nair Berenice da Silva, conhecida como Tuty, foi citada no inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) que investigou os atos antidemocráticos ocorridos em Brasília em 2020.
Segundo relatório da Polícia Federal que consta do inquérito sobre as manifestações de ataque à mais alta corte do país, Tuty dividiu uma conta de R$ 7.000, pagos pelo aluguel de dois caminhões em Brasília, com a ex-coordenadora do MBL (Movimento Brasil Livre) no Rio Grande do Sul, Paula Cassol, hoje candidata a deputada estadual pelo PL, atual partido do presidente Jair Bolsonaro.
No pedido de arquivamento do inquérito feito ao relator, ministro Alexandre de Moraes, o Ministério Público Federal argumenta, entre outras coisas, que Tuty e Cassol não foram ouvidas pela PF e que o elo entre elas e outros contratantes de caminhões utilizados nos atos não foi investigado.
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