Porto Alegre, sábado, 27 de abril de 2024
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Como nascem as perigosas alianças entre as torcidas organizadas no Brasil, por Eugenio Goussinsky/O Estado de São Paulo

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Muitas brigas têm ocorrido em função do elo entre torcedores de clubes e Estados diferentes. Torcidas do Palmeiras e do Vasco têm relação antiga e próxima: união tem muitos momentos de confraternização e alguns de confusão Foto: NET VASCO

 

 

Quando grupos de torcedores trocam socos, pontapés, tiros e pauladas em esquinas das cidades, ao redor ou até mesmo dentro dos estádios, eles estão repetindo uma prática milenar. A de se agrupar, tal qual na idade da pedra polida (8 mil anos a.C a 4 mil anos a.C), para se proteger de inimigos que podem atacar seus núcleos urbanos recém-formados.

Nos tempos atuais, o perigo real é ilusório. Ele apenas veste outra camisa. A do clube rival. Esta diferença, para tais grupos, acaba sendo pretexto para extravasar frustrações vindas de outras áreas: desemprego, falta de perspectivas, da busca de uma identidade. Neste cenário, a efetivação de alianças se tornou uma necessidade para essas torcidas organizadas de futebol, que formam verdadeiras gangues.

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