Porto Alegre, domingo, 19 de maio de 2024
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Ministro da Justiça diz que operação contra empresários bolsonaristas 'beira o totalitarismo', por Marianna Holanda/Folha de São Paulo

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Oito empresários alvo da PF tiveram suas contas em redes sociais bloqueadas, e sigilos bancários e telemáticos quebrado. PF faz operação contra empresários bolsonaristas que defenderam golpe em mensagens privadas. Da esquerda para a direita, em cima: Marco Aurélio Raymundo, Meyer Nigri, Afranio Barreira, André Tissot. Da esquerda para a direita em baixo: José Koury, José Isaac Peres, Luciano Hang e Ivan Wrobel - Folhapress/Agência ALESC/Reprodução

 

 

O ministro da Justiça, Anderson Torres, criticou nesta terça-feira (23) a operação da PF (Polícia Federal) que mirou empresários bolsonaristas e disse que o episódio “beira o totalitarismo”.

A PF cumpriu mandados de busca contra empresários que, em um grupo de mensagens privadas, defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença nas eleições presidenciais de outubro.

“Não podemos começar a achar normal a forma como as coisas vêm acontecendo no Brasil. A polícia entrando na casa das pessoas, Justiça bloqueando suas contas e quebrando seus sigilos bancários, por conta de elas estarem emitindo opiniões pessoais em um grupo fechado de WhatsApp. Isso beira o totalitarismo”, disse à Folha.

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