O candidato à reeleição, Eduardo Leite (PSDB), acredita que as críticas dos adversários ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) – assinado na gestão tucana – são eleitoreiras. Candidatos de direita e de esquerda têm contestado, principalmente, a volta do pagamento da dívida com a União e o congelamento das despesas por nove anos. Há questionamentos também ao valor do passivo gaúcho com a União, que atualmente gira em torno dos R$ 75 bilhões.
“Já tivemos governos do PT, já tivemos Jair Bolsonaro (PL), e nenhum deles apresentou outro caminho que não fosse o RRF. Nunca cogitaram perdoar a dívida, nunca encaminharam qualquer tipo de discussão que significasse a anulação da dívida com a União. Então, não é responsável vender para a população gaúcha que é possível resolver os problemas do RS dessa forma.”
O tucano renunciou ao cargo de governador no final de março, quando tentou viabilizar a candidatura à presidência. Com a decisão do PSDB de apoiar Simone Tebet (MDB) ao Planalto, Leite decidiu concorrer a um segundo mandato. Questionado se pretende cumprir o mandato em um eventual segundo governo, ele diz que “se houver qualquer questão diferente disso, é um assunto para daqui a quatro anos”.
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