Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Mineirão: o 'jogo' à margem da lei, no entorno do Gigante da Pampulha, por Rodrigo Rodrigues/O Tempo

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Vizinhança reclama de problemas causados por grupos que atuam na região negociando pontos nas ruas em dias de jogos; neste ano, 1,4 milhão torcedores já passaram pelo estádio para acompanhar 40 partidas. Vista aérea do Mineirão e Complexo da Pampulha — Foto: Mineirão/Divulgação

 

 

De 1º de fevereiro a 20 de agosto deste ano, 1.413.047 pessoas ultrapassaram as catracas do Mineirão para assistir às 40 partidas realizadas no principal palco do futebol no Estado, proporcionando arrecadação de R$ 57.593.427,38. A expressiva movimentação apontada nos borderôs da Federação Mineira de Futebol (FMF), Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Conmebol reflete diretamente no bolso daqueles que saem de casa muitas horas antes de a bola rolar, em busca do sustento ou do incremento da renda.

De um lado, ambulantes, credenciados ou não. Do outro, comerciantes sobrecarregados com altos impostos e demais despesas relacionadas à atividade. Em meio à “disputa”, moradores. Orbitando em torno dessa contraposição de forças, o poder público que, segundo relatos, nem sempre cumpre a missão de regulamentar e fiscalizar o jogo jogado do lado de fora do monumento de concreto, erguido na década de 1960.

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