Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Lula reedita 'Carta aos Evangélicos' de 2002 e marca evento com pastores, por Anna Virginia Balloussier/Folha de São Paulo

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Campanha petista faz novas investidas no segmento que em sua maioria está com Bolsonaro. Panfleto da campanha de Lula faz aceno ao segmento evangélico - Divulgação

 

 

Em 1990, quatro meses após perder para Fernando Collor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu que seu partido dormiu no ponto com os evangélicos.

O cientista político André Singer, que anos depois viraria porta-voz do seu governo, perguntou o que ele teria feito de diferente para esvaziar as más impressões que causava no nicho cristão, como o boato de que, se eleito, daria um fim a templos evangélicos.

“Certas coisas nós discutíamos a partir da nossa cabeça, a partir da cabeça do pessoal politizado. Quando disseram que a gente ia acabar com as religiões não católicas, nós fizemos um único programa especial sobre o tema, quando deveríamos ter realizado várias inserções”, o petista respondeu.

Lula se vê às voltas com desafio similar em seu sexto pleito presidencial e, após alguns bate-cabeças em sua campanha, encorpa uma reação ante a preferência de Jair Bolsonaro (PL) no eleitorado evangélico.

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