Em 1990, quatro meses após perder para Fernando Collor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu que seu partido dormiu no ponto com os evangélicos.
O cientista político André Singer, que anos depois viraria porta-voz do seu governo, perguntou o que ele teria feito de diferente para esvaziar as más impressões que causava no nicho cristão, como o boato de que, se eleito, daria um fim a templos evangélicos.
“Certas coisas nós discutíamos a partir da nossa cabeça, a partir da cabeça do pessoal politizado. Quando disseram que a gente ia acabar com as religiões não católicas, nós fizemos um único programa especial sobre o tema, quando deveríamos ter realizado várias inserções”, o petista respondeu.
Lula se vê às voltas com desafio similar em seu sexto pleito presidencial e, após alguns bate-cabeças em sua campanha, encorpa uma reação ante a preferência de Jair Bolsonaro (PL) no eleitorado evangélico.
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