Sem previsão na legislação, “fake news” e “discurso de ódio” viraram armas estratégicas das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Justiça Eleitoral.São mais de 30 ações ajuizadas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com alegação de fake news, sendo 26 contra bolsonaristas: o presidente, seus aliados ou influenciadores. Dessas, 18 foram movidas pelo PT e partidos da coligação e oito pelo PDT, de Ciro Gomes, segundo dados da corte de janeiro a 2 de setembro.
De outro lado, o Partido Liberal já ingressou com sete ações contra Lula acusando o petista de discurso de ódio, em especial por se referir a Bolsonaro como genocida.
Com menção a fake news, moveu duas ações. Uma é contra o empresário Gabriel Thomaz, por conteúdos considerados “gravíssimos” publicados no site www.bolsonaro.com.br, domínio que até o ano passado era usado para divulgar feitos do governo.
A outra é direcionada a Lula e ao deputado federal André Janones em razão de uma live “sensacionalista e quase teatral” intitulada “URGENTE AO VIVO: VOCÊ VAI PERDER SEU AUXÍLIO!”, feita pelo parlamentar e compartilhada por Lula.
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