A três semanas do primeiro turno e sem reação do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) nas pesquisas de intenção de voto, pedetistas já discutem o caminho que tomarão num eventual segundo turno e se será possível o partido repetir 2018, quando se aliou ao PT contra Jair Bolsonaro. Ainda não há um martelo batido sobre o assunto, mas integrantes da sigla concordam que, diante dos frequentes ataques do ex-ministro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está ficando cada vez mais difícil a legenda engrossar a candidatura petista sem soar incoerente. A hipótese de Ciro se aliar a Lula também já é descartada por aliados.
Neste cenário, começa a crescer entre aliados do pedetista a possibilidade de o partido, oficialmente, declarar neutralidade, mas liberando filiados a apoiar o petista. Essa possibilidade é defendida nos bastidores por integrantes dos diretórios do Rio Grande do Sul e entre alguns membros do partido em São Paulo. O único veto seria o apoio a Bolsonaro.
Leia mais em O Globo