Candidato do PT à Assembleia de São Paulo, Constantino Cury Neto já esteve no Prona, PHS e PSB. Médico e colecionador de obras de arte, ele tem nas paredes de sua casa e de familiares pinturas de alguns dos maiores artistas brasileiros, como Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral. A coleção, estimada em R$ 12 milhões, coloca o petista na cabeça da lista de candidatos com ouro, quadros, joias e coleções mais valiosos.
Das mais de 29 mil pessoas que se inscreveram para disputar as eleições deste ano, um seleto grupo de 193 declarou ao menos alguma preciosidade, como livros raros, pedras preciosas, gravuras históricas e obras de arte. São R$ 62,6 milhões em itens pouco usuais acumulados por cidadãos com renda média.
A indicação de bens é autodeclaratória e não é submetida ao escrutínio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Trabalho há 34 anos dia e noite, está tudo declarado no Imposto de Renda. Como é tudo legal, não tenho razão para não mostrar. Sou apaixonado por arte e coleciono desde os meus 18 anos. O que não é certo são os candidatos que têm mansão milionária e dizem que custa R$ 500 mil”, afirmou Cury Neto.
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