Políticos de diferentes partidos discutem mudanças para o próximo pleito nas regras de repasse do fundo eleitoral para mulheres e negros, sob a alegação de que há dificuldades em cumprir as normas atuais. Mulheres e negros têm de receber valor proporcional à participação deles nas candidaturas do partido, sendo que mulheres devem receber no mínimo 30%. Uma das alterações cogitadas é calcular as cotas de acordo com as características populacionais de cada Estado. Outra mudança discutida é aplicar a proporção conforme os cargos em disputa, para evitar que candidatos a cargos mais altos recebam o mesmo que os que disputam cargos menores e, por isso, gastam menos. A reforma eleitoral vigente tem apenas um ano.
Para o tesoureiro do MDB, Marcelo Castro (PI), é preciso haver uma “flexibilidade maior” nas regras. Na visão dele, para cumprir as cotas, os partidos estão sendo forçados a destinar mais verba para candidatos com menos chances.
Leia mais em O Estado de São Paulo