O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, ontem (17/9), de um comício em Curitiba, cidade na qual ficou preso por 580 dias após condenação pela Operação Lava-Jato. O petista negou nutrir ódio pela cidade e criticou a presença das Forças Armadas na fiscalização do processo eleitoral. O presidenciável voltou a prometer o fim da exploração ilegal de recursos naturais na Amazônia e fez forte aceno às mulheres. Os aliados, por sua vez, ocuparam o palanque para defender o voto útil no ex-presidente no primeiro turno.
“Nós queremos as Forças Armadas preparadas, equipadas, bem formadas, para ninguém se meter a invadir o Brasil. Não queremos as Forças Armadas se metendo nas eleições do nosso país e nem querendo controlar as urnas”, discursou o petista. “É preciso que alguns de lá tratem a sociedade civil com respeito, que nós sabemos cuidar de nós e não precisamos ser tutelados”, completou.
Logo na abertura do comício, na Boca Maldita, zona central da capital paranaense, Lula relembrou o período em que ficou preso na Superintendência da Polícia Federal até que o Supremo Tribunal Federal, no fim de 2019, derrubou a validade de prisões em segunda instância.
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