Porto Alegre, quinta, 09 de maio de 2024
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Porto Alegre: Morre o Chef Jaime Pinheiro. Alma e coração do maravilhoso 'Pampulhinha'

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Faleceu na tarde desta segunda-feira(19.09), em Porto Alegre, Jaime Pinheiro, chef e proprietário do restaurante Pampulhinha. Desde 1971, ele comandava o tradicional restaurante localizado na Av. Benjamin Constant, 1.791, em Porto Alegre, especializado em frutos do mar e com uma impressionante adega de vinhos com cerca de 10 mil garrafas. Entre elas exemplares dos franceses, Chateau Petrus , Romanée-Conti, La Tâche , Chateau Haute-Brion, além de maravilhosos rótulos de vinhos espanhóis, portugueses e brasileiros. A causa da morte não foi divulgada no comunicado feito nas redes sociais da tradicional casa. O funeral acontece no cemitério João XXIII, a partir das 09h.

Em entrevista, ao Destemperados, publicada no jornal Zero Hora, ele contou que veio para o Brasil porque precisava servir no Exército de Portugal por quatro anos, dois no próprio país e outros dois em uma das colônias na África. “Eu tinha 18 anos e não queria isso, então, meu pai me aconselhou a vir para cá. Eu tinha dois irmãos morando na cidade, os quais tinham migrado pelo mesmo motivo. Trabalhei por oito meses na cafeteria de um deles, no Centro, mas depois segui meu próprio caminho no ramo da gastronomia.”

Na entrevista ele revelou que sempre gostou muito de cozinhar e percebeu que poderia ser uma forma de ganhar dinheiro. “Meu primeiro restaurante foi na Rua da Praia e, depois, abri um na Avenida Protásio Alves. O Pampulhinha foi o terceiro, mas era a alguns prédios ao lado daqui. Neste local, estamos há 18 anos, sempre trabalhando arduamente para entregar comidas especiais.”

Sobre a paixão pelos vinhos, disse que sempre teve uma relação muito forte com a bebida, “Porque meu pai era produtor e eu o ajudava limpando as pipas. Então, quando abri o restaurante, foi um caminho natural montar uma adega. Ela foi crescendo e, quando me dei conta, já estava enorme. Todos os rótulos foram trazidos por importadores, e eu tenho de todos os estilos.”

Clique aqui e leia a íntegra da entrevista em Gaúcha/ZH