Porto Alegre, segunda, 06 de maio de 2024
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Fazendas verticais e carne de laboratório: a nova onda do Oriente Médio; Forbes

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Saiba como uma região de temperaturas extremas e recursos hídricos escassos, mas com muito dinheiro, aposta na ciência para produzir alimentos. Plantas cultivadas nas instalações indoor incluem alface, espinafre e rúcula, com projetos que já chegaram aos supermercados. JohnnyGreig_Gettyimages

 

 

A evidência mais antiga de modernas fazendas remonta a cerca de 23.000 anos, próximo ao Mar da Galiléia, onde está localizado o estado de Israel. Mas, embora a região possa ter sido um dos berços da agropecuária, hoje em dia o cultivo de alimentos em grande parte do Oriente Médio raramente é simples.

Paisagens áridas caracterizadas por temperaturas extremas e recursos hídricos escassos significam que poucas culturas prosperam. As tamareiras estão entre as poucas plantas que podem lidar com o ambiente hostil. O ICARDA (Centro Internacional de Pesquisa Agrícola em Áreas Secas) estima que as tamareiras cobrem cerca de 365.000 hectares na Península Arábica, representando um terço do total global.

As tentativas de cultivar outras culturas muitas vezes enfrentaram problemas. As experiências anteriores da Arábia Saudita com o cultivo de trigo, por exemplo, provaram ser caras e um desperdício das limitadas águas subterrâneas do país. Após uma mudança na política do governo, a produção local de trigo caiu para quase nada em 2015-18, embora tenha começado a aumentar novamente mais recentemente.

Em sua maioria, os países do Golfo precisam importar grandes quantidades de seus alimentos. A consultoria Strategy& estima que os seis países do Conselho de Cooperação do Golfo – Bahrein, Kuwait, Omã, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes – importam cerca de 85% de seus alimentos, incluindo 93% de cereais, 62% de carne e 56% de vegetais.

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