Afastado e olhando a política de longe, depois de ter sido por dois anos e 5 meses presidente do País, Michel Temer está convencido – bem ao seu estilo – de que a tarefa mais urgente, hoje, é a pacificação nacional. “Como seria pacificador”, diz ele, “que o futuro presidente, uma vez eleito, chamasse a oposição, os 27 governadores, os presidentes de Poderes e as entidades da sociedade civil e fizesse um pacto pela reconstrução do País. A pacificação é fundamental, particularmente neste momento”.
Com vasta experiência em cargos públicos, o que inclui a presidência da Câmara dos Deputados e a Vice-Presidência da República, e uma inclinação natural para o diálogo e a conciliação, Temer lembra que “um presidente, no primeiro ano, tem um poder enorme”. Nesta entrevista a Cenários, feita na véspera da eleição do domingo passado, ele avisa: a tarefa prática mais urgente “é continuar a agenda de reformas”. A seguir, os principais pontos da conversa.
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