Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Lula volta a dizer ser contra o aborto, mas que legislação não cabe ao presidente da República, por Malu Mões/O Globo

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Petista afirmou que já há lei que diz quando "pode acontecer ou não um aborto” e que papel é do Legislativo. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT), à esquerda, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em ato de campanha em Guarulhos (SP) em 7 de outubro de 2022. Foto: Maria Isabel Oliveira/ Agência O Globo.

 

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dizer ser contra o aborto nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Lula apontou que já existe lei que define os casos possíveis para término da gestação e quem decide sobre o aborto é “quem está grávida” e que “cabe entender que a mulher tem supremacia sobre o seu corpo”. Mulheres podem realizar aborto no Brasil em caso de estupro, risco de morte da gestante e feto anencéfalo.

— Sou pai de cinco filhos, avô de oito netos, bisavô de uma bisneta. Eu sou contra o aborto, mesmo porque muitas vezes quem tem que decidir do aborto ou não é quem está grávida, que normalmente é a mulher que tem que dizer se quer ou não quer. A lei existe e a lei diz como é que pode acontecer ou não um aborto. Não é um papel de um presidente da República. Isso é um papel do Poder Legislativo. E, sobretudo, é um papel que cabe muito a gente entender que a mulher tem supremacia sobre o seu corpo — declarou Lula a jornalistas.

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