Porto Alegre, domingo, 19 de maio de 2024
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Bolsonaro nega obrigação em indicar “terrivelmente evangélico” ao STF, por Mayara Oliveira/Metrópoles

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Em almoço com jornalistas, presidente disse que, se reeleito, indicará nome com perfil "conservador" e que "não pratique ativismo judicial". Marcos Corrêa/PR

 

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) convidou jornalistas para um almoço no Palácio da Alvorada, na tarde desta sexta-feira (7/10). Na ocasião, o candidato à reeleição conversou com a imprensa por aproximadamente 30 minutos sobre assuntos de campanha e medidas para um eventual segundo mandato.

Questionado se irá indicar mais uma vez um ministro “terrivelmente evangélico” para o Supremo Tribunal Federal (STF), caso reeleito, o chefe do Executivo federal disse que não, mas que o perfil do indicado deve ser “conservador” e não praticar o que chamou de “ativismo judicial”.

“Não tem compromisso meu com [indicação de] nenhum perfil. [Mas precisa ser] Conservador, não praticar o ativismos judicial, seguir a Constituição à risca”, afirmou Bolsonaro. “E tomar tubaína comigo”, acrescentou, aos risos.

Perguntado se o atual procurador-geral da República, Augusto Aras, seria um bom nome para a Corte, Bolsonaro disse que “qualquer nome é um bom nome”, mas brincou que uma eventual indicação do atual ministro-chefe da Secretaria-Geral, Luiz Eduardo Ramos, não seria boa, pois o militar “já passou da idade”. Ramos tem 66 anos. A idade máxima para alguém ingressar na magistratura é de 70 anos.

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