Porto Alegre, sexta, 03 de maio de 2024
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Filha de fundador é afastada e escancara brigas na igreja Deus É Amor, por Anna Virginia Balloussier/Folha de São Paulo

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Crise na cúpula da denominação tem troca de farpas entre familiares que inclui vazamento de áudios. Sede da igreja Deus é Amor, na zona leste de São Paulo - Jardiel Carvalho - 25.mar.2020/Folhapress

 

 

Uma das igrejas pentecostais mais tradicionais do Brasil, a Deus É Amor foi arrastada para o noticiário evangélico com o afastamento de Leia Miranda, filha do fundador, David Miranda (1936-2015). A denominação publicou em setembro uma decisão que a retira de “suas funções administrativas e ministeriais até que se apurem as graves acusações envolvendo sua conduta e comportamento”.

O comunicado não especifica do que se trata. Nesta semana, Leia anunciou que a igreja decidiu desligá-la por cinco anos. O veredicto foi por insubordinação, diz sua advogada, Juliana Grigorio de Souza Ribeiro. A instituição evangélica entendeu que a evangelista teria incitado uma rebelião ao fazer comentários públicos sobre o caso, expressando neles sua revolta com o “afastamento sumário”, sem direito à defesa.

Ela chegou a ser retirada por policiais militares do púlpito de onde pregava mensagens conservadoras.

O racha na cúpula da igreja tem como pano de fundo um escândalo sexual.

Circula uma troca de áudios supostamente entre a missionária e um homem casado. A igreja é conhecida pela rigidez moral —sua doutrina desaconselha, por exemplo, que fiéis frequentem a praia, tida como antro de perversão, e que as mulheres usem maquiagem, salto alto e calça.

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