Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Campanha de Bolsonaro adota “terrorismo” por doação do agronegócio, por Igor Gadelha/Metrópoles

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Cúpula da campanha de Jair Bolsonaro orientou ministros a adotarem tática de “terrorismo” para buscar doações de integrantes do agronegócio. Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

 

Coordenadores da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro orientaram ministros e demais auxiliares presidenciais a adotarem discurso de “terrorismo” para angariar doações de integrantes do agronegócio no segundo turno das eleições.

A instrução foi para que aliados do presidente abordem os empresários dizendo que Lula será “inimigo” do setor, se eleito. “O discurso é: vocês preferem o Bolsonaro ou Lula, que chama o agro de fascista?”, resume um integrante da campanha.

Bolsonaristas dizem, nos bastidores, que a tática tem dado certo e o dinheiro já começou a entrar. Como a coluna noticiou, o cunhado do ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi se tornou o maior doador da campanha de Bolsonaro, com R$ 1,2 milhão.

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