A participação do mercado livre de energia (formado por grandes clientes, como indústrias e shopping centers, que podem escolher de quem vão comprar a geração para atender a sua demanda e não precisam ficar cativos à distribuidora local) já corresponde, conforme dados do mês de julho, a 33,3% do volume de consumo no Rio Grande do Sul. Levantamento feito pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) aponta que esse percentual vem aumentando, já que em janeiro deste ano o patamar era de 28,8%.
No País, os estados que fazem mais uso do Ambiente de Contratação Livre (ACL) são Pará (55,5% de participação) e Minas Gerais (52,3%) e os que menos utilizam o mecanismo são Amapá (0,9%) e Acre (5,3%). Considerando a média nacional, o mercado livre de energia foi responsável por atender a 37,2% da demanda por eletricidade em julho, contra 34,4% em janeiro.
O vice-presidente de Estratégia e Comunicação da Abraceel, Bernardo Sicsú, comenta que o preço da energia no mercado livre (que recentemente chegou a ser cerca de 40% mais baixo em relação ao cobrado no ambiente cativo) é um dos fatores que atrai os consumidores. “Mas, não é só isso, é também a flexibilidade, poder escolher a fonte que você compra e as formas de pagamento e um contrato mais adequado às necessidades do cliente”, ressalta o dirigente.
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