Mesmo com a queda na inflação em setembro, a defasagem da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) continua elevada e chegou a 144,1% no acumulado desde 1996, descontando os reajustes realizados nesse período, conforme cálculo feito pela Unafisco Nacional e divulgado ontem.
O limite para isenção do IRPF, de R$ 1.903,98, não é corrigido desde 2015, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Se a correção integral da defasagem fosse aplicada, esse limite deveria ser de R$ 4.647,96, lembrou o presidente da Unafisco, Mauro Silva.
Atualmente, existem 34,6 milhões de contribuintes prestando declarações ao Fisco, e 7,6 milhões de pessoas são isentas com o piso atual. Se a correção integral fosse aplicada, o número de isentos chegaria a 24,5 milhões e o governo deixaria de arrecadar R$ 184,3 bilhões por ano.
Leia mais em Correio Braziliense