Porto Alegre, quinta, 09 de maio de 2024
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Resultado das urnas antecipa disputa pela presidência do Senado e cinco nomes já aparecem no páreo, por Camila Zarur/O Globo

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Antes mesmos de próximo presidente da República ser escolhido, parlamentares já ensaiam os movimentos para se cacifar ao comando da Casa. Rodrigo Pacheco abraça senadores após ser eleito presidente do Senado, em 2021 Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

 

 

Antes mesmo de o país conhecer o próximo inquilino do Palácio da Alvorada e o Congresso receber os representantes da nova legislatura, senadores já ensaiam os movimentos para se cacifar à disputa pela presidência da Casa, que será escolhido em fevereiro de 2023. O atual ocupante da cadeira, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os senadores recém-eleitos Damares Alves (Republicanos-DF), Tereza Cristina (PP-MS) e Renan Filho (MDB-AL) surgem como os primeiros nomes que podem se lançar na corrida, assim como o ex-titular do posto Davi Alcolumbre (União-AP).

A eleição do novo presidente da República, porém, é determinante para o desfecho dessa batalha, visto que o candidato apoiado pelo Palácio do Planalto costuma entrar no páreo tão ou mais competitivo do que os seus adversários. Na maioria das vezes, o governo joga pesado na articulação em favor do seu nome preferido, já que a presidência do Senado é estratégica para o Executivo aprovar as propostas que envia ao Parlamento.

O resultado das urnas mudou o perfil da Casa, que será mais conservadora a partir do ano que vem, e precipitou as movimentações. O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, terá a maior bancada, com 15 integrantes, o que o coloca como favorita para eleger o próximo presidente do Senado. Essa possibilidade ganha força caso o atual titular do Planalto seja reeleito, mas perde numa eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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