De um lado, um político. De outro, um militar. Os homens escalados oficialmente como tesoureiros das campanhas de Lula e de Jair Bolsonaro têm perfis bem distintos.
As diferenças começam pelo nível de exposição de ambos. Enquanto o deputado Márcio Macêdo (à esq. na foto), tesoureiro do candidato petista, costuma aparecer bastante — ele dá entrevistas e frequenta reuniões ao lado do candidato –, o coronel da reserva do Exército Marcelo Azevedo, tesoureiro de Bolsonaro, é uma figura discreta, quase invisível.
Azevedo é avesso a contatos com a imprensa. Até mesmo aliados mais próximos de Jair Bolsonaro dizem não conhecê-lo — talvez porque o papel dele na campanha é quase que restrito às formalidades burocráticas.
Escolhido com aval dos fardados do entorno do presidente, na prática o coronel não cumpre exatamente o papel de arrecadador. A tarefa tem sido desempenhada, em maior medida, pelo senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, por ministros do governo e por Valdemar da Costa Neto, “dono” do PL, que toca com mão de ferro as contas de campanha.
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