As inovações na medicina avançaram de forma acelerada nos últimos anos. Tecnologias como robótica e inteligência artificial vêm contribuindo para progressos significativos na prevenção e no tratamento a enfermidades. O diagnóstico também passou por uma revolução ao levar em conta a carga genética, o que deu mais precisão e ampliou significativamente o arsenal de informações.
Isso permite ao médico, por exemplo, definir a aplicação de um fármaco de acordo com a necessidade individual do paciente. As pesquisas também ganharam reforço e não se restringiram a estudos de vacinas e tratamentos para Covid-19. Nessa esteira, o teleatendimento passou a ser realidade em todo o País.
“Se analisarmos um período de cinco anos, percebemos claramente o quanto houve uma transformação neste cenário. Inteligência artificial, robótica, wearables, metaverso, Internet das Coisas (IoT), telemedicina. Ferramentas que oportunizam agilidade, segurança e assertividade nos diagnósticos e tratamentos”, destaca Luiz Antonio Nasi, superintendente médico do Hospital Moinhos de Vento.
Surgiram arsenais de drogas, como imunobiológicos para doenças graves e raras, destinados a doenças inflamatórias intestinais e esclerose múltipla, entre outros. Medicamentos com resposta a doenças neurológicas e para tratamento do câncer, mesmo não sendo novidade, tiveram um salto na quantidade disponível. “Quem olha de fora pode ter impressão de que o setor da saúde, sob a perspectiva da medicina, tenha ficado em stand-by após a eclosão da pandemia. A realidade foi o contrário, vários pilares de desenvolvimento e inovação acabaram trabalhando ao mesmo tempo e gerando muita evolução”, explica Rafael Cremonese, diretor-geral do Hospital Mãe de Deus.
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