Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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‘Intervencionistas’ vencem disputa interna no TSE, que assume papel de moderador do debate eleitoral, por Rafael Moraes Moura/O Globo

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O tribunal se envolveu em uma série de polêmicas – algumas desnecessárias – e determinou a remoção até de conteúdos jornalísticos. O presidente Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes e o ex-presidente Lula Montagem: Jair Bolsonaro (Cristiano Mariz / Agência O Globo), Alexandre de Moraes (Divulgação) e Lula (PT/Ricardo Stuckert)

 

 

Quando a campanha eleitoral começou, reinava no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma preocupação com radicalização e o discurso beligerante de candidatos, mas a Corte estava dividida.

Enquanto parte dos ministros sempre acreditou que a atuação do tribunal na moderação do debate político deveria ser “minimalista”, para não coibir a livre circulação de ideias, outra ala considerava que o tribunal deveria ser firme para reprimir fake news e discursos de ódio.

A duas semanas do segundo turno, no entanto, os intervencionistas – entre os quais figura o ministro Alexandre de Moraes – venceram o embate interno.

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