Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Grupo Cobra prevê operação de termelétrica de Rio Grande para 2026, por Nícolas Pasinato/Jornal do Comércio

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Llopis, CEO do Grupo Cobra no Brasil, reúne-se na segunda-feira com a direção da Aneel JOÃO MATTOS FOTOGRAFIA/ DIVULGAÇÃI/JC

Em busca de obter ainda este ano a outorga para assumir o projeto da usina termelétrica de Rio Grande (UTE Rio Grande), um projeto orçado em R$ 6 bilhões e que pode gerar até 3 mil empregos, o grupo espanhol Cobra estima iniciar em 2026 a operação comercial do empreendimento, se tudo der certo. Para o andamento dos planos falta a aprovação da transferência do negócio junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A previsão de conseguir efetivar o negócio em quatro anos foi divulgada pelo CEO do Grupo Cobra no Brasil, Jaime Llopis, durante palestra no 10º Fórum Internacional de Infraestrutura e Logística da AHKRS, promovido ontem pela Câmara Brasil-Alemanha do Rio Grande do Sul. Conforme o executivo, está agendado para a próxima segunda-feira um novo encontro da empresa com a agência reguladora.

“A nossa participação no projeto é veiculada através de um plano de transferência, que apresenta algumas mudanças técnicas em relação ao empreendedor anterior (a gaúcha Bolognesi). Há um procedimento em curso na Aneel no qual estamos apresentando todos os documentos e informações necessárias para a sua validação”, explica Llopis.

Na semana passada, o governador Ranolfo Vieira Júnior esteve em Brasília reunido com a diretoria da Aneel na tentativa de garantir esse que é considerado o maior investimento privado do Rio Grande do Sul. Além da usina, o empreendimento prevê a construção de um píer para receber gás natural liquefeito (GNL) e de uma unidade de regaseificação.

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