“Guardadas as suas proporções e peculiaridades, o mercado livre de energia tem muitas semelhanças com o mercado financeiro por sua variabilidade”. Essa foi uma das muitas provocações feitas durante o I Seminário de Energia da Mercopar, realizado na tarde da quarta-feira (19/10), no segundo dia da Mercopar. A fala do Diretor de Engenharia e Finanças da Noale Energia, Wolfgang Rowell Júnior, foi um dos destaques do evento que teve a temática “A Transformação da matriz energética e a contribuição da indústria para uma economia de baixo carbono”.
O encontro também contou com a participação do diretor da Aggrego Consultoria, Marco Antônio Fujihara, e o Coordenador dos Cursos das Engenharias de Energias Renováveis e Elétricas da PUCRS, Odilon Francisco Pávon Duarte, este último que lembrou em sua fala que o Brasil está na posição 25 no ranking de países em eficiência energética. “Somos vorazes e não somos sustentáveis. Precisamos sair da inércia”, provocou.
Outro convidado do seminário, sócio de Rowell na Noale, o diretor executivo Frederico Carbonera Boschin, acredita que a situação no mercado de carbono hoje é crítica. “Temos dois tipos de mercado, o voluntário voltado ao lado reputacional (pressão dos consumidores) e o trabalho nos mercados mandatários (reguladores).
De um lado a economia que precisa crescer e do outro a preservação. No jogo entre os dois quem vai ganhar? Espero que o ambiente”, pontuou.