Porto Alegre, sexta, 03 de maio de 2024
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Debate na Globo: corrupção, aborto, armas e salário mínimo marcam troca de acusações entre Lula e Bolsonaro, por Rafael Galdo/O Globo

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No duelo entre os dois presidenciáveis, ambos trocam acusações sobre denúncias como as das rachadinhas e as do petrolão. Os candidatos Bolsonaro e Lula confrontam ideais para o Brasil em debate na Globo Reprodução

 

 

No duelo entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) no último debate dos presidenciáveis antes do segundo turno, o embate sobre corrupção surgiu já no bloco que abriu o encontro promovido pela Rede Globo, desta vez iniciado pelo petista, ao citar rachadinhas e a compra de 51 imóveis com dinheiro vivo pela família do atual presidente. Era o rastilho de pólvora para virem à tona temas como a relação de ambos os candidatos como o ex-deputado federal Roberto Jefferson, que atirou contra policiais federais ao resistir à prisão no fim de semana passado. Bolsonaro reagiu, ao lembrar o Petrolão e chamar o adversário de “descondenado”. Na troca de acusações que se seguiu, cada um lançou mão também de outros assuntos sensíveis à campanha adversária. Lula abordou o reajuste do salário mínimo, a pandemia e o combate à violência contra a mulher. O postulante à reeleição prometeu, sem prever no Orçamento, R$ 1.400 de vencimentos mínimos a partir de 2023 e apostou nas pautas de costumes, como o aborto.

Sobre o tema corrupção, analistas avaliavam que Lula ainda não tinha se saído bem nas respostas em debates anteriores. O ex-presidente, então, começou dizendo que tem “atestado de idoneidade”.

— Grana no bolso o povo sabe quem levou: o Jair e sua família. A quantidade de imóveis e rachadinha não estão na conta do Lula. Sou o único que tem atestado de idoneidade, fui julgado por um juiz mentiroso, ganhei 26 processos na Justiça Federal, dois na ONU, na Suprema Corte. Se prepara, o povo sabe quem é mentiroso e quem roubou — afirmou Lula.

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