Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
img

Maçã importada mais barata que a nacional, por Lucas Keske/Correio do Povo

Detalhes Notícia
Maçã importada mais barata que a nacional, por Lucas Keske/Correio do Povo Em 2022, os preços estão 35% maiores que no ano passado, o que fez com que o país importasse duas vezes mais maçãs do que no ano passado| Foto: Inês Fernandes / Divulgação / CP

 

 

O consumidor já sabe que o preço da maçã costuma subir no segundo semestre do ano, isso se deve ao fato de a safra da fruta começar no fim de dezembro e, dependendo da variedade, estender-se até o fim de maio. Dessa forma, as frutas que são encontradas nos mercados fora desse período de safra são aquelas que ficaram armazenadas para que se consiga atender a demanda pela maçã, que dura o ano todo. Contudo, neste ano, o aumento de preços foi maior que o normal e, em algumas partes do estado, os mercados cobram mais de 10 reais pelo quilo da fruta, preços que fazem com que maçãs importadas ganhem maior penetração no mercado.

Segundo Marcela Barbieri, analista de mercado de maçã do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP), frente ao ano passado, os preços médios estão até 35% superiores. Ainda segundo ela, o principal motivo foi a quebra de safra do ano passado: “O clima adverso durante o desenvolvimento dos pomares, como a seca no verão, tem resultado em um estoque limitado e estamos vendo até classificadores encerrando os estoques antecipadamente nas últimas semanas”, afirma. A quebra alcançou quase 28% na safra 2021/22 (colhida no começo deste ano), totalizando apenas 927 mil toneladas, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM).

Leia mais no Correio do Povo