O recém-eleito presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se deparar com uma situação fiscal “desastrosa” e terá que reorganizar o país economicamente. O primeiro passo terá de ser a negociação de um Orçamento compatível com as despesas já planejadas, como o pagamento de um benefício de R$ 600, avalia José Alexandre Scheinkman, professor de Economia da Universidade de Columbia.
Os desafios são vários e incluem a definição de nova âncora fiscal para substituir o teto de gastos, a regra que limita o crescimento das despesas públicas. O economista recomenda ainda que o novo governo leve adiante uma reforma tributária, questão-chave na percepção do investidor.
Mas a reação dos investidores ao pleito também explicita a avaliação de que o novo governo pode se tornar uma potência verde. O avanço do desmatamento na Amazônia vinha se transformando cada vez mais em ameaça a exportações de produtos brasileiros e investimentos no país.
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