Porto Alegre, domingo, 05 de maio de 2024
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PT organiza transição e negocia para ter maioria no Congresso em 2023, por Raphael Veleda/Metrópoles

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Petistas tentam não ampliar polêmicas com Bolsonaro, mas preveem dois meses de instabilidade até posse de Lula. Gleisi Hoffmann discursa. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

 

 

Membros da campanha vencedora na disputa pela Presidência da República querem fugir do clima bélico com o presidente Jair Bolsonaro (PL) para não dificultar ainda mais uma transição que promete ser complicada. A ordem no PT e em partidos aliados é esquecer um pouco as polêmicas de Bolsonaro e focar no futuro: a montagem do novo governo Lula e a construção de uma maioria no Congresso que vai assumir em 2023.

Apesar de planejarem uma suavização do discurso, os petistas estão se preparando para dois meses de instabilidade política e resistência dos bolsonaristas mais radicais em aceitar o resultado das urnas, sobretudo após o presidente evitar desmobilizar a militância no primeiro pronunciamento que fez após a eleição, nessa terça (1°/11).

A transição entre os governos começa oficialmente na quinta-feira (3/11), após o feriado. O escolhido pela chapa vencedora para coordenar o processo será o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que deverá trabalhar em conjunto com a presidente nacional do PT, deputada federal reeleita Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Alozio Mercadante.

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