Porto Alegre, sábado, 18 de maio de 2024
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PT organiza transição e negocia para ter maioria no Congresso em 2023, por Raphael Veleda/Metrópoles

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Petistas tentam não ampliar polêmicas com Bolsonaro, mas preveem dois meses de instabilidade até posse de Lula

 

 

Membros da campanha vencedora na disputa pela Presidência da República querem fugir do clima bélico com o presidente Jair Bolsonaro (PL) para não dificultar ainda mais uma transição que promete ser complicada. A ordem no PT e em partidos aliados é esquecer um pouco as polêmicas de Bolsonaro e focar no futuro: a montagem do novo governo Lula e a construção de uma maioria no Congresso que vai assumir em 2023.

Apesar de planejarem uma suavização do discurso, os petistas estão se preparando para dois meses de instabilidade política e resistência dos bolsonaristas mais radicais em aceitar o resultado das urnas, sobretudo após o presidente evitar desmobilizar a militância no primeiro pronunciamento que fez após a eleição, nessa terça (1°/11).

A transição entre os governos começa oficialmente na quinta-feira (3/11), após o feriado. O escolhido pela chapa vencedora para coordenar o processo será o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que deverá trabalhar em conjunto com a presidente nacional do PT, deputada federal reeleita Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

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