Porto Alegre, terça, 07 de maio de 2024
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Centrão e aliados de Lula aceitam negociar mudanças em emendas de relator, por Thiago Resende, Danielle Brant e Ranier Bragon/Folha de São Paulo

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Na campanha, petista defendeu fim do mecanismo, que será julgado pelo Supremo. Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), teve embate com Lula sobre emendas de relator durante eleições - Gabriela Biló/Folhapress

 

 

Após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial, membros do PT e articuladores do Congresso passaram a admitir a continuidade das emendas de relator no Orçamento, mas com mudanças nas regras.

Essas emendas têm sido usadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) como moeda de troca em negociações do Palácio do Planalto com o Congresso.

Apesar de, durante a campanha eleitoral, Lula ter defendido o fim desse mecanismo, aliados dele já falam na possibilidade de, com ajustes, essas emendas não serem extintas.

“As emendas podem ser usadas para medidas que o presidente Lula apresentou, como o aumento do Auxílio Brasil, e recomposição do orçamento de programas sociais. O Congresso tem direito de mexer no Orçamento, mas pode nos ajudar nesse esforço também, porque há um contrato com a população que, na urna, votou nas propostas do Lula”, disse à Folha a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), encarregada da articulação política na transição.

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