Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Lula avança nas negociações com PSD, União Brasil e MDB para formar a base, por Natália Portinari, Bruno Góes e Eduardo Gonçalves/O Globo

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Na mesa, além da possibilidade de indicarem nomes para ministérios, está a disputa pelos comandos da Câmara e do Senado. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva Divulgação

 

 

A disposição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em ampliar sua base de apoio para integrar partidos de centro e de centro-direita deu início a uma série de tratativas sobre espaços no futuro governo. Hoje independentes em relação a Jair Bolsonaro (PL), integrantes de MDB, PSDB, PSD, Cidadania e União Brasil enviaram sinais de que têm interesse em participar da nova gestão. Na mesa de negociações, além da possibilidade de indicarem nomes para ministérios, está a disputa pelos comandos da Câmara e do Senado em 2023.

Petistas fizeram chegar aos dirigentes partidários que Lula só irá definir sua equipe de ministros após ter um cenário claro de qual será sua base no Congresso. Ao mesmo tempo, o presidente eleito também indicou durante a campanha que deve aumentar o números de pastas na Esplanada das atuais 23 para até 33, o que lhe garantirá margem para negociar com os futuros aliados.

No PSD, que fez parte da gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o presidente do partido, Gilberto Kassab, tem conversa marcada para a semana que vem com a sua correlata do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, para apresentar suas demandas. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o dirigente partidário — e ex-ministro de Dilma — antecipou que um acordo depende do apoio petista à reeleição de Pacheco, além de a sigla ter espaços na nova administração. “Todos sabem que há uma chance grande de caminhar para o apoio à gestão Lula”, admitiu.

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