Porto Alegre, domingo, 24 de novembro de 2024
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‘O agro está triste, mas é hora de seguir adiante’, diz Tereza Cristina, por André Borges/O Estado de São Paulo

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Ex-ministra da Agricultura, senadora eleita pelo Mato Grosso do Sul avalia que Bolsonaro assumirá papel de líder da direita e da oposição a Lula. A ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina diz que o presidente Jair Bolsonaro poderá liderar a direita na oposição ao governo Lula. Foto: Isac Nóbrega/PR

 

 

Principal voz do agronegócio no governo Bolsonaro, a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina diz que é hora de o setor “se organizar e seguir adiante”. Senadora eleita pelo PP no Mato Grosso do Sul, ela afirma que o bloqueio das estradas após as eleições foi espontâneo, e não organizado pelo setor, como tem sido dito nas redes sociais.

Em sua primeira entrevista após o segundo turno, Tereza Cristina, que é deputada federal pelo segundo mandato, lamentou a derrota do presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 30 de outubro para o petista Luiz Inácio Lula da Silva, mas disse o presidente deve liderar a oposição a partir do ano que vem, unificando seu capital político da direita. Leia a entrevista.

O agronegócio está financiando as manifestações que acontecem nas estradas do País?

De jeito nenhum. O que está ocorrendo nas estradas é resultado da indignação das pessoas. Foi uma coisa espontânea das pessoas, de alguns produtores, mas não tem a participação de nenhuma associação, nenhuma instituição, não foi organizado. O agro é um setor que apostou no presidente Bolsonaro desde o início. É natural que haja uma frustração enorme no setor. Ele é um grande líder de direita, estão todos muito tristes, o agro está triste, mas é hora de seguir adiante.

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