Porto Alegre, terça, 26 de novembro de 2024
img

Bolsonaristas permanecem em frente a quartéis e trocam lema de intervenção por ‘resistência civil’, por Gustavo Queiroz e Vinicius Neder/O Estado de São Paulo

Detalhes Notícia
Em SP e no Rio, manifestantes não reconhecem resultado das urnas que deu a vitória ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaristas se reúnem em frente ao Comando Militar do Sudeste, em São Paulo; manifestantes contestam resultado da urnas Foto: Daniel Teixeira/Estadão

 

 

Uma semana após o segundo turno da eleição presidencial, atos convocados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) persistem na porta de quartéis do Exército. Nesta segunda-feira, 7, manifestantes permaneciam em concentrações nas sedes de comandos militares em São Paulo e no Rio de Janeiro. Na capital paulista, onde o lema da intervenção foi substituído nos últimos dias por “resistência civil”, o fluxo de pessoas que ocupam o trecho da Av. Srg. Mario Kozel Filho localizado entre o prédio da Assembleia Legislativa do Estado e o Comando Militar do Sudeste (CMSE) voltou a aumentar no final da tarde desta segunda-feira, 2. Manifestantes passaram o dia voltados à entrada do quartel, se revezando entre gritos de “Forças Armadas, salvem o Brasil”, orações e cantos do Hino Nacional.

Os manifestantes dizem não reconhecer o resultado das urnas que deram a vitória ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O conteúdo de uma live produzida pelo canal argentino La Derecha Diario, que distorce informações sobre o processo eleitoral brasileiro, é usado como principal argumento para alegar fraude eleitoral.

Alguns apoiadores vão e voltam do local, onde há barracas de camping e espaços para distribuição de alimentos. Há participantes que dizem morar em bairros distantes, na Região Metropolitana da cidade. Assim como no feriado de Finados, famílias trouxeram crianças e adolescentes para acompanhar o protesto.

Leia mais em O Estado de São Paulo