Porto Alegre, quinta, 09 de maio de 2024
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EUA batem recorde histórico de votação antecipada para as midterms, por Thiago Amâncio/Folha de São Paulo

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Após ciclo eleitoral turbulento, dia final da eleição de meio de mandato ocorre sem incidentes graves. Eleitores chegam a local de votação para as midterms em Marietta, no estado da Geórgia - Bob Strong/Reuters

 

 

O aposentado Keith McNiar, 64, acordou cedo para votar nesta terça (8) em Atlanta, na Geórgia, pensando nos antepassados negros e escravizados na cidade de Sylvester, no sul do estado. “É a minha obrigação. Voto pelo sofrimento que passaram. Eles nunca puderam votar, e, se tenho esse direito, preciso exercê-lo.”

Ele votou nas midterms, a eleição de meio de mandato dos EUA, que renovam a Câmara, parte do Senado, o governo da Geórgia e de outros 35 estados, além de uma série de cargos locais. Com a perspectiva de perder a maioria na Câmara e a chance de que a mesma situação se dê no Senado, Joe Biden acompanha com apreensão o pleito que deve alterar com força a segunda metade de seu mandato.

McNiar votou no simbólico Centro Nacional de Direitos Civis e Humanos, maior museu dos EUA dedicado ao tema, no coração da cidade onde viveram ícones do movimento, como Martin Luther King Jr. Ele, que afirma ter se engajado com política já mais velho, depois de Barack Obama chegar ao poder, envolveu-se ainda mais após o turbulento mandato do ex-presidente Donald Trump.

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