Os breves e improvisados encontros do presidente venezuelano Nicolás Maduro com o presidente da França, Emmanuel Macron, e o enviado especial dos EUA para o clima, John Kerry, na COP27, a conferência climática da ONU no Egito, confirmaram a cruzada do governo chavista para recuperar reconhecimento internacional e sair do isolamento. As vitórias de Gustavo Petro na Colômbia e Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil deram oxigênio a Maduro na região e, somadas ao interesse dos EUA e da União Europeia (UE) de apoiar novos esforços de diálogo entre ele e seus opositores — que incluirão exigências ao governo chavista sobre direitos humanos e democracia — abriram uma nova etapa na crise venezuelana.
Uma inflexão importante se dará nesta sexta-feira, em Paris, onde começa a quinta edição do Fórum da Paz promovido pelo governo francês. Macron tinha enorme interesse em que Lula participasse do evento, mas o presidente eleito enviará uma mensagem por vídeo. Estarão presentes Petro e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, ambos com diálogo fluido com Maduro.
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