Porto Alegre, sábado, 04 de maio de 2024
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Deputada eleita, Erika Hilton promete instaurar 'CPI do governo Bolsonaro', por Marcos Braz/Correio Braziliense

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Eleita com mais de 256 mil votos, deputada é a primeira mulher trans de São Paulo na Câmara. Entre os projetos, o combate ao racismo, aos crimes contra a comunidade LGBTQIAP+ e a abertura de CPI para investigar Bolsonaro (crédito: Reprodução/Instagram )

 

 

Negra, transsexual e da periferia. Esta é Erika Hilton, primeira mulher trans eleita pelo estado de São Paulo para a Câmara dos Deputados. Aos 29 anos, a parlamentar do PSol conquistou 256.903 votos e, a partir de 1º de fevereiro de 2023, promete esquentar os debates sobre diversidade, inclusão e de luta contra o racismo e a homofobia no Congresso Nacional.

Natural de Franco da Rocha, município localizado na região metropolitana de São Paulo, Erika divide sua infância e juventude em dois momentos. As primeiras recordações são de um lar cercado por mulheres, as quais define como amorosas e trabalhadoras. A elas, atrela os valores que a transformaram na cidadã hoje conhecida por todos.

Mas os primeiros anos felizes deram espaço à intolerância. Por volta dos 14 anos, ao se descobrir transsexual, foi explulsa de casa. A mãe e a avó, que passam a adotar o que define como um “discurso fundamentalista”, a mandaram para Itu (SP), para ser criada por tios, ainda mais religiosos e conservadores. A família acreditava na “cura” da jovem por meio da fé.

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