Porto Alegre, segunda, 06 de maio de 2024
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Governo Lula terá 50 indicados por Bolsonaro, como amigo de Flávio e irmã de Paulo Guedes; entenda, por Luiz Vassallo/O Estado de São Paulo

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Servidores nomeados pelo atual presidente têm mandatos a cumprir em agências reguladoras, conselhos e autarquias. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi indicação de Bolsonaro e deve ficar nos dois primeiros anos de Lula. Foto: Adriano Machado/Reuters

 

 

Um amigo e advogado pessoal do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), um assessor da ala ideológica do bolsonarismo, um advogado tratado como “meu menino” pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), e a irmã do ministro da Economia, Paulo Guedes. Esses são alguns dos integrantes de uma lista de mais de 50 indicados do presidente Jair Bolsonaro (PL) que permanecerão em agências reguladoras, conselhos e autarquias durante o primeiro ano, e, em alguns casos, até o fim do mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

São conselheiros e diretores de órgãos do governo federal cujas indicações foram feitas por Bolsonaro e que, por força de mandato, vão continuar nesses órgãos nos próximos anos. Ocupam cargos nas dez agências reguladoras ligadas ao governo federal e em colegiados de fiscalização do mercado e do setor privado. Somente neste ano, Bolsonaro indicou mais de 20 integrantes para atuar nestas repartições.

Lula terá ainda de trabalhar nos dois primeiros anos de seu terceiro mandato com o economista Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, que foi indicado pelo atual chefe do Executivo. No ano passado, passou a vigorar a lei que determina a independência do BC, o que impede o petista de escolher um nome de sua preferência para o cargo logo após assumir o Palácio do Planalto.

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