Porto Alegre, domingo, 19 de maio de 2024
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Baixa reserva de água faz Fronteira Oeste interromper plantio de arroz, por Claudio Medaglia/Jornal do Comércio

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Tendência é de que o cultivo na região não ultrapasse os 246,5 mil hectares. FAGNER ALMEIDA/DIVULGAÇÃO/JC

Com os reservatórios de água abaixo do volume ideal, os orizicultores da Fronteira Oeste devem interromper a semeadura antes mesmo de concluir a área inicialmente projetada para a safra 2022/2023. Na região, responsável pela produção de 30% do arroz do rio Grande do Sul, 94% dos 259,5 mil hectares previstos já foram plantados, conforme levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgado nesta sexta-feira (11).

Nessa área, a tendência é de que o cultivo não ultrapasse os 246,5 mil hectares, projeta o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho. O dirigente, aliás, estima que a área total destinada à cultura para o Estado nesta safra fique em 850 mil hectares, 1,5% abaixo da intenção de plantio projetada em agosto, de 862,4 mil hectares, e 11,2% menor que no período 2021-2022.

O risco hídrico é corroborado pela diretora técnica do Irga, Flávia Tomita. Segundo ela, há uma tendência de ocorrência do La Niña, que, embora favoreça a cultura do arroz, levanta um alerta quanto ao mananciais.

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