O governo de Jair Bolsonaro faz mistério sobre os custos do pavilhão do Brasil na COP27, a conferência do clima da ONU, que vai até o próximo dia 18, no Egito, e não informa quanto cada um dos financiadores do espaço desembolsou.
A falta de transparência tem um motivo aparente: os custos do pavilhão estão sendo bancados por entidades que representam o agronegócio e a indústria, dois setores da economia brasileira que costumam ser criticados por nem sempre adotarem medidas suficientes para proteger o meio ambiente.
Participam do rateio a Confederação Nacional da Indústria, a CNI, e a Confederação Nacional da Agricultura, a CNA. O pavilhão também teve investimentos do Sebrae e da Apex, a agência oficial de promoção do comércio exterior.
Indagado diversas vezes pela coluna sobre os valores desembolsados por cada um dos financiadores do pavilhão, o Ministério do Meio Ambiente tergiversou e não prestou as informações solicitadas. Limitou-se, depois de muita insistência, a dizer que o espaço é resultado de uma “parceria” com CNI, CNA, Apex e Sebrae.
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