Porto Alegre, domingo, 19 de maio de 2024
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Recluso após derrota, Bolsonaro planeja viagens pelo país mirando eleições municipais, por Jussara Soares/O Globo

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PL quer aproveitar capital político para aumentar número de prefeituras. Isolamento de Bolsonaro pós-urnas vem rendendo críticas de aliados, que desejam aproveitar força política Evaristo Sá/AFP

 

 

Recluso no Palácio da Alvorada desde a derrota nas urnas, Jair Bolsonaro tem discutido com aliados seu futuro fora da Presidência da República a partir de 2023. Pela primeira vez em 34 anos, não estará à frente de um mandato político, mas, apesar disso, não ficará sem função. Terá um cargo no PL e pretende viajar pelo país já de olho na disputa do Palácio do Planalto em 2026. Antes, deve ajudar a eleger aliados nas eleições municipais de 2024.

Embora seja o primeiro presidente a não conseguir se reeleger, Bolsonaro deixará o cargo com um capital que representa quase metade do eleitorado do país — ele teve 49,1% dos votos contra 50,9% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente eleito. Também contará com uma tropa aliada de pelo menos cem parlamentares no Congresso, que surfaram na onda do bolsonarismo para se eleger.

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