O jornal francês Le Monde traz em sua edição deste sábado (26) um perfil de página inteira do brasileiro Bruno de Sá. Com o título “um soprano de outro gênero”, a reportagem conta como o jovem cantor “surpreendeu o mundo da música lírica”.
“Bruno conjuga duas evidências: uma voz de mulher e um corpo de homem”. É com essas palavras, e sem problematizar a questão da definição de gênero, que a crítica musical doLe Monde, Marie-Aude Roux, começa seu perfil do brasileiro. A jornalista continua sua análise dizendo que é impossível saber, com os olhos fechados, “que essa voz de ouro líquido” e “esses agudos estratosféricos”, são de um rapaz.
Em entrevista nas páginas do jornal, o jovem conta o início de sua história com a música, quando começou a cantar em uma igreja, aos 2 anos, na cidade de Santo André, no ABC paulista. Mas apesar desses primeiros passos precoces, quando sua mãe colocou uma cadeira para que o garoto pudesse alcançar o microfone, Bruno não se tornou cantor imediatamente. Antes, ele se interessou pelo piano, que estudou aos 7 anos, mudou rapidamente para a flauta e depois para o clarinete. Mas logo foi contaminado pelo tédio da puberdade e se preparava para se tornar professor, resume a reportagem.
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