Com a iminência da realização do leilão de privatização da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), marcado para acontecer em 20 de dezembro, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiágua/RS) e parlamentares da oposição ainda buscam evitar a venda da empresa. Uma das tentativas é através do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas, no momento, o órgão de fiscalização, que já interrompeu o processo de alienação da companhia no passado, não vê empecilhos técnicos para que o procedimento siga adiante dessa vez.
Para o presidente do Sindiágua/RS, Arilson Wünsch, ao marcar o certame para o próximo dia 20, o governo do Estado se antecipou ao TCE. Ele ressalta que o “veredito final” ainda não foi dado pelo tribunal, que tem sido alimentado com novas informações sobre a questão. Conforme o dirigente, o valor mínimo estipulado pelo governo gaúcho para repassar o controle acionário da Corsan (R$ 4,1 bilhões) está muito abaixo do que a empresa vale de fato, sendo que um preço de venda justo deveria ser mais do que o dobro disso. “Só o lucro, deste ano, projetado para a Corsan é de R$ 1 bilhão”, frisa o presidente do Sindiágua/RS.
Leia mais no Jornal do Comércio