O orçamento secreto dominou as rodas de conversa em Brasília nesta semana. Com o início do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal da constitucionalidade das emendas, o movimento no meio político se intensificou com o objetivo de defender o mecanismo de distribuição de verbas, tão criticado devido à falta de transparência nas indicações.
O curioso é que não é só o notório Centrão que se beneficia. Em meio a articulações do Parlamento e a um jogo duplo do PT – que quer reunir no Executivo todo o poder sobre o Orçamento, mas tenta evitar uma guerra aberta contra o modelo de distribuição de recursos para não se indispor com o Congresso –, deputados petistas fizeram indicações das chamadas emendas de relator.
A coluna identificou que, só nesta semana, Rui Falcão, de São Paulo, e Waldenor Pereira, da Bahia, indicaram seis emendas. Foram cinco do paulista e uma do baiano. Somadas, elas chegam a R$ 7 milhões.
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