Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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Invasão de computadores do Planalto: 191 máquinas foram afetadas, por Celimar de Meneses/Metrópoles

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A Presidência respondeu ao MP, que abriu uma apuração sobre o episódio. Peritos dirão se as explicações são satisfatórias. Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

 

No último dia 11 de novembro, a coluna trouxe a notícia de que uma mensagem distribuída às equipes da área de informática do Palácio do Planalto dizia que o sistema antivírus da rede da Presidência da República “detectou uma ameaça” e que, por isso, computadores deveriam ser formatados – ou seja, teriam seu conteúdo apagado.

O episódio causou estranhamento, inclusive entre funcionários do próprio Planalto, por ter ocorrido logo após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais. A suspeita era a de que o tal ataque poderia ser um estratagema para apagar arquivos internos considerados sensíveis. Após a publicação da notícia, o Ministério Público Federal abriu um procedimento de apuração, no qual pediu explicações à Presidência.

A coluna teve acesso à resposta enviada ao MP. Nela, o setor de informática do Planalto diz que o ataque ocorreu em 1º de novembro – dois dias depois do segundo turno, portanto – e que 191 computadores foram afetados. A origem do problema, segundo o documento, teria sido um ataque do tipo “ransomware”, em que os computadores são invadidos e, depois, têm seus arquivos criptografados.

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