Porto Alegre, domingo, 22 de setembro de 2024
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Cacique Serere foi preso a pedido da PGR por atos antidemocráticos, por Talita de Souza/Correio Braziliense

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A prisão foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, após pedido do PGR, núcleo ligado ao governo federal, que entendeu que a detenção do indígena é uma forma de garantir a ordem pública. Cacique Serere se tornou conhecido por liderar indígenas bolsonaristas em atos em espaços públicos como o Park Shopping e p Aeroporto de Brasília. Ele chegou a convocar "pessoas armadas para impedir a diplomação" de Lula - (crédito: Twitter/Reprodução)

 

 

O Cacique Serere Xavante, que se tornou conhecido por liderar indígenas bolsonaristas em atos em espaços públicos como o Park Shopping, foi preso nesta segunda-feira (12/12) por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A prisão foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), núcleo ligado ao governo federal, que entendeu que a detenção do indígena é uma forma de garantir a ordem pública.

A prisão foi apontada, pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) ao Correio, como o motivo para o início de vandalismos feitos por bolsonaristas na noite desta segunda. Um grupo de apoiadores ateou fogo em um ônibus e em outros veículos, além de entrarem em confronto com a polícia.

Nos autos da decisão, há a compilação de autos da prática dos “crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”. A PGR afirmou que o cacique se utiliza, nos últimos dias, da posição de líder indígena do Povo Xavante para levar os seguidores a cometer crimes, mediante a proliferação da ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito Lula, além dos ministros Moraes e Luís Roberto Barroso.

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