Porto Alegre, quarta, 27 de novembro de 2024
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Liberato Vieira da Cunha está de volta à praça com novo romance, por Geraldo Hasse/Jornal do Comércio

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Após quase uma década sem publicações, Liberato Vieira da Cunha está de volta ao prelo com seu novo livro, O Inventor da Eternidade /TÂNIA MEINERZ/JC

 

 

De volta ao mercado literário após nove anos sem lançamentos, o escritor Liberato Vieira da Cunha antecipou excepcionalmente para a próxima terça-feira, 20 de dezembro, a estreia em Porto Alegre de seu novo romance, O Inventor da Eternidade, a ser lançado brevemente no Brasil e em Portugal pela Almedina-Minotauro, editora fundada em 1955 em Coimbra e que recentemente abriu uma filial em São Paulo. Como explicou dias atrás em sua página no Facebook, o escritor convenceu seus novos editores, que estão republicando toda sua extensa obra literária, de que a cidade em que vive se esvazia entre o Natal e o Carnaval – muita gente vai para o litoral ou o interior; não seria aconselhável deixar o lançamento para janeiro ou fevereiro. Ansioso por colocar o novo romance nas mãos de seus leitores (as leitoras são maioria), ele promete autografar a partir das 18h30min daquele dia na Livraria Santos, Galeria Casa Prado, rua Dinarte Ribeiro, 148, junto à Praça Maurício Cardoso, no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

A história desse terceiro romance de Liberato se passa em 1984, no final da ditadura militar no Brasil, quando oficiais da linha dura, alguns em altos postos, planejam prolongar o regime de exceção por mais 20 anos. No apogeu de seu percurso intelectual, o respeitado professor universitário de estética Santelmo Cimbres vê-se envolvido em um episódio de perseguição política e se refugia num vilarejo do interior do Rio Grande do Sul, habitado em sua maioria por descendentes de imigrantes europeus.

Pior do que o risco de prisão e suas temidas consequências, ele descobre ter uma doença terminal. Num ambiente de tensão e medo, toma conhecimento de um extraordinário mural feito por um artista alemão que, durante a II Guerra, se escondeu no mesmo local, fugindo de perseguidores nazistas.

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