Os principais desafios da cadeia produtiva da carne bovina do Rio Grande do Sul para 2023 estão nos altos custos pecuários e na necessidade de o pecuarista buscar e utilizar informações confiáveis para balizar seu negócio. Essa foi uma das principais conclusões do painel “Pecuária 2023 – Crise ou Oportunidade?”, realizado pelo Instituto Desenvolve Pecuária, no último dia 15 de dezembro, em Porto Alegre. O evento reuniu representantes do campo, da indústria e do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para mapear o cenário da pecuária de corte gaúcha para o próximo ano.
De acordo com o presidente do Instituto Desenvolve Pecuária, Luis Felipe Barros, a batalha para baratear a produção de carne é praticamente perdida. “ A nossa carne briga por preço, mas a gente não vai conseguir brigar para ter uma carne barata e não vamos conseguir porque não temos comida barata”, afirmou. Já Antônio Sartori, diretor da Brasoja Corretora, destacou a falta de informação verificada no setor. “Tenho um entendimento que o agro é muito desinformado, que vai atrás de informações sensacionalistas e irresponsáveis e, por causa disso, faz uma má comercialização”, disse.
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