Porto Alegre, quinta, 28 de novembro de 2024
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Indicados para comandar Justiça e Defesa adotam discursos diferentes sobre manifestações no QG do Exército, por Victoria Azevedo, Cézar Feitoza e Thaísa Oliveira/Folha de São Paulo

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Indicados para comandar Justiça e Defesa adotam discursos diferentes sobre manifestações no QG do Exército. Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no acampamento em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília - Pedro Ladeira - 27.12.2022/Folhapress

 

 

A equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem divergido sobre como lidar com as manifestações antidemocráticas em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

De um lado, aliados liderados pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), defendem uma posição mais forte pela desmobilização do acampamento até o dia 1º, quando será realizada a cerimônia de posse. Para eles, a gota d’água foi a tentativa de atentado com explosivo no Aeroporto Internacional de Brasília no último sábado (24).

Há uma preocupação ainda com possíveis manifestações contrárias à eleição de Lula que podem ocorrer no dia da posse. Membros da PRF (Polícia Rodoviária Federal) tiveram acesso a vídeo que mostram caravanas de bolsonaristas deixando Porto Alegre rumo ao Distrito Federal —o que eleva ainda mais a pressão para a desmobilização do acampamento.

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